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Conto: Brisa do Mar

Conto: Brisa do Mar

Era fim de tarde, e a praia estava quase deserta. A suave brisa do mar trazia consigo o cheiro salgado das ondas que quebravam na areia. Clara caminhava descalça, sentindo os grãos de areia fina entre os dedos. O sol estava se pondo no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa.

Ela havia escolhido aquele local justamente pela tranquilidade. O som das ondas e o calor do sol eram o refúgio perfeito para esquecer a correria do dia a dia. Vestia apenas um biquíni pequeno, que realçava suas curvas e a deixava confortável sob o sol morno.

De repente, notou que não estava mais sozinha. Um homem de pele bronzeada caminhava em sua direção, seu corpo forte desenhado pela luz dourada do pôr do sol. Ele sorriu ao perceber que ela o observava, e seus olhos encontraram os dela com uma intensidade que a fez sentir um arrepio na espinha.

— Desculpe interromper — disse ele, sua voz grave e suave como o som do mar. — Não pude deixar de notar que você está sozinha. Posso lhe fazer companhia?

Clara, geralmente reservada, sentiu algo diferente naquela tarde. Talvez fosse a brisa do mar ou o magnetismo do estranho, mas decidiu aceitar.

— Claro, pode se juntar a mim — respondeu, com um sorriso tímido.

Eles começaram a caminhar lado a lado, sem pressa, conversando sobre coisas banais, mas com uma tensão palpável no ar. A cada passo, Clara sentia uma faísca crescente entre eles. O silêncio confortável foi interrompido quando ele tocou de leve sua mão. O toque foi eletrizante, e ela sentiu seu coração acelerar.

Sem mais palavras, ele a puxou gentilmente para mais perto. O calor do corpo dele contrastava com a brisa fresca que soprava do mar. Seus lábios se aproximaram dos dela, e o beijo foi lento, profundo, como as ondas que lambiam a areia. A cada toque, seus corpos se sintonizavam com a cadência do oceano.

Naquela praia deserta, envoltos pela magia do pôr do sol, eles deixaram a paixão tomar conta, entregando-se ao momento, ao desejo que crescia com cada beijo, com cada carícia. A areia, antes fria, aquecia sob o calor de seus corpos que se moviam em perfeita sintonia, como uma dança íntima à beira-mar.

O mar testemunhou o encontro inesperado, onde o desejo floresceu com a força de uma onda. Naquele cenário paradisíaco, Clara se entregou completamente à magia daquele instante, sabendo que a memória daquela tarde ficaria gravada em sua pele, assim como o sal do mar.

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