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Conto: O Encontro em Pinhais

Conto: O Encontro em Pinhais

Sofia olhou pela janela do apartamento sofisticado que havia alugado em Pinhais. A região metropolitana de Curitiba lhe oferecia a tranquilidade que ela tanto prezava, longe do agito do centro, mas com fácil acesso à capital. Seu trabalho como acompanhante de luxo exigia discrição e elegância, e Pinhais se revelara o lugar perfeito.

Ela era uma mulher de presença marcante. Com seus cabelos castanhos ondulados caindo levemente sobre os ombros, olhos verdes penetrantes e um sorriso suave, Sofia era o retrato da sofisticação. Embora fosse discreta sobre sua vida pessoal, quem a conhecia sabia que ela era muito mais do que aparentava. Ela gostava de ler, adorava vinhos finos e tinha uma queda por arte moderna.

Naquela noite, Sofia aguardava um cliente especial. Um empresário de São Paulo, discreto e bem-sucedido, que sempre a tratava com respeito e consideração. Não era incomum que homens como ele buscassem sua companhia. Afinal, ela oferecia algo além da mera troca de carícias: uma experiência completa, um ambiente de conforto e confiança, onde podiam ser eles mesmos sem medo de julgamentos.

Seu telefone vibrou. Era uma mensagem confirmando que o carro já estava a caminho. Sofia revisou os detalhes da reserva: um jantar em um restaurante renomado em Curitiba, seguido de uma noite tranquila no luxuoso apartamento em Pinhais.

Ao descer as escadas do prédio, a noite estava fresca, com o ar característico de primavera. O motorista a cumprimentou com cortesia, e Sofia se acomodou no banco traseiro. Ela gostava desses momentos de transição, quando o silêncio a ajudava a se preparar para a noite.

No restaurante, o empresário já a esperava. Ele a recebeu com um sorriso caloroso, puxando a cadeira para ela se sentar. A conversa fluía naturalmente. Falaram de viagens, arte, e até de política, mas nunca mencionavam diretamente a relação profissional que os unia. Era um acordo tácito: enquanto estivessem juntos, seriam apenas duas pessoas desfrutando da companhia um do outro.

Após o jantar, voltaram para o apartamento de Sofia em Pinhais. A atmosfera era diferente ali. O luxo silencioso do local contrastava com a simplicidade e paz da cidade. Ele parecia aliviado ao cruzar a porta, como se deixasse para trás o peso de suas responsabilidades.

— Sofia, você sabe o que eu mais gosto em você? — perguntou ele, enquanto servia dois copos de vinho tinto.

Ela sorriu, brincando com a taça em mãos.

— O quê?

— Você me faz esquecer do mundo por algumas horas.

Sofia não respondeu de imediato. Apenas ergueu a taça em um brinde silencioso. Ela sabia que, por trás de cada encontro, havia uma complexidade de desejos e anseios. Ser acompanhante de luxo não era apenas sobre a aparência, mas sobre oferecer conforto, refúgio, e, às vezes, até mesmo uma forma de escapismo.

Enquanto o empresário se despedia ao amanhecer, Sofia ficou observando o carro se afastar pela rua tranquila de Pinhais. Ela sabia que ele voltaria, como sempre fazia. Não por carência ou solidão, mas porque encontrava nela algo que não conseguia em nenhum outro lugar: a liberdade de ser ele mesmo, mesmo que fosse apenas por uma noite.

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